Um diário de uma Autista Adulta com diagnóstico tardio e comorbidades relacionadas ao autismo

13 janeiro 2025

Como Lidar com Meu Amigo Autista, Já que Não Sou Autista



Como Lidar com Meu Amigo Autista, Já que Não Sou Autista


Criando Conexão e Empatia

Fala inicial:
“Você já parou para pensar que, em um mundo tão diverso, entender o outro é uma das nossas maiores missões? Hoje, vamos mergulhar no universo de adultos autistas e descobrir como podemos ser aliados, amigos e apoiadores reais. Mas antes de começar, deixe-me compartilhar uma história.”

Gancho emocional:
“Há alguns anos, conheci o Marcos. Ele é autista e, no início, nosso relacionamento era um desafio. Eu achava que não sabia como agir. Um dia, Marcos me disse: ‘Você não precisa me entender completamente, só precisa me ouvir e respeitar meu tempo.’ Essa frase mudou minha perspectiva. Vamos aprender juntos como fazer isso hoje.”

Citação inspiradora:
“Como disse Carl Rogers, fundador da psicologia humanista: ‘Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro, e não o nosso.’ Hoje, o convite é para que vejamos com novos olhos.”


Entendendo o Universo Autista

Fala inicial:
“O que é autismo? Por que é tão importante entender que cada autista é único? Segundo o DSM-5, o Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por desafios em comunicação e interação social, mas as manifestações vão muito além de definições técnicas.”

Citação científica:
“De acordo com um estudo publicado na revista Nature Reviews Neuroscience (2019), o cérebro de uma pessoa autista processa informações de maneira mais detalhada, muitas vezes levando a uma sensibilidade maior a sons, luzes ou interações sociais.”

Gancho reflexivo:
“Imagine como seria viver em um mundo onde as luzes piscam incessantemente, os sons nunca param e cada conversa parece um quebra-cabeça. Agora, pense: o que você faria se fosse seu amigo enfrentando isso?”

Tópicos principais:

  1. Diversidade no espectro: “Nenhum autista é igual ao outro. Há aqueles que têm grande facilidade em algumas áreas e dificuldades em outras. Nosso desafio é reconhecer e respeitar essas diferenças.”

  2. Empatia ativa: “Não é sobre sentir pena, mas sobre estar presente de forma verdadeira. Pergunte: como posso ajudar?”

  3. Comunicação clara: “Muitos autistas preferem comunicação direta. Evite ironias ou mensagens implícitas; seja simples e objetivo.”


O Que Fazer e O Que Evitar

Fala inicial:
“Agora que entendemos melhor o universo autista, vamos falar sobre a prática: o que você pode fazer para criar um ambiente acolhedor e o que definitivamente deve evitar.”

Tópico 1: Como agir em momentos de crise

  • Fazer: “Dê espaço e reduza estímulos. Se puder, leve a pessoa para um ambiente mais tranquilo.”

  • Evitar: “Nunca diga: ‘Você está exagerando’ ou tente forçar a pessoa a se acalmar rapidamente.”

  • Exemplo real: “Uma amiga minha costuma levar seu fone de ouvido em eventos, e isso a ajuda a evitar crises. Respeitar essas adaptações é essencial.”

Tópico 2: Construindo conexões reais

  • Fazer: “Respeite o tempo da pessoa e celebre pequenas conquistas no relacionamento.”

  • Evitar: “Evite comparar o comportamento do seu amigo autista com o de pessoas neurotípicas. Cada jornada é única.”

Tópico 3: Linguagem inclusiva

  • Fazer: “Use termos respeitosos e pergunte como a pessoa prefere ser chamada. Para muitos, ‘pessoa autista’ é preferível a ‘pessoa com autismo’.”

  • Evitar: “Evite infantilizar ou romantizar a condição.”

Gancho motivacional:
“Como disse Brené Brown: ‘A empatia é o antídoto para a vergonha.’ Ao sermos empáticos, não apenas ajudamos nosso amigo autista, mas também crescemos como seres humanos.”


Histórias que Inspiram e Práticas para o Dia a Dia

História motivacional:
“Deixe-me contar sobre a Ana. Ela trabalha em uma empresa de tecnologia e, como autista, enfrentou muitos desafios. Seu chefe, ao aprender sobre autismo, criou espaços sensoriais e ajustou a comunicação da equipe. Hoje, Ana lidera projetos de impacto global. Isso não é apenas inclusão, é colaboração verdadeira.”

Atividade interativa:

  • Peça ao público para imaginar uma situação onde podem aplicar o que aprenderam hoje e compartilhem com a pessoa ao lado.

Tópicos para aplicação:

  1. Respeitar espaços individuais.

  2. Promover ambientes acolhedores, como escritórios com menos ruído.

  3. Aprender a ouvir mais do que falar.

Citação de encerramento:
“Como disse Maya Angelou: ‘As pessoas esquecerão o que você disse, esquecerão o que você fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir.’ Vamos garantir que nossos amigos autistas se sintam acolhidos, respeitados e compreendidos.”


Convite para Ação

Fala final:
“Agora é com vocês! O que vocês aprenderam hoje que podem aplicar imediatamente? Compartilhem suas reflexões e ideias com quem está ao seu lado e levem isso para o mundo lá fora. E lembrem-se: empatia não transforma apenas o outro, mas também a nós mesmos.”

Chamada à ação:
“Se essa palestra te tocou de alguma forma, compartilhe sua experiência nas redes sociais e marque um amigo. Vamos espalhar essa mensagem juntos!”

Finalização com impacto:

  • Frase marcante: “Autismo não é limitação; é diversidade. E juntos, somos mais fortes.”

Autora : Karine Albenize Dos Santos Autista nível 2 de suporte e sem filtro.


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