Um diário de uma Autista Adulta com diagnóstico tardio e comorbidades relacionadas ao autismo

12 abril 2025

Como os Perfumes Podem Impactar Pessoas com Autismo: O Que Você Precisa Saber

  


Como os Perfumes Podem Impactar Pessoas com Autismo: O Que Você Precisa Saber


Perfume e autismo

 O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a forma como uma pessoa percebe e interage com o mundo ao seu redor. Uma das áreas menos discutidas, mas de grande impacto, é a reação de pessoas com autismo aos estímulos sensoriais, incluindo o olfato.

 Neste artigo, vamos explorar como os perfumes podem afetar indivíduos autistas, os possíveis desafios sensoriais e oferecer dicas para lidar com esses estímulos de maneira saudável e eficaz. 

Lembrando que Todos os autistas são diferentes uns dos outros, enquanto para uns o perfume pode ser um grande problema, para outros pode até ser usado para o reequilíbrio em crises.

Olfato e o Autismo: Uma Conexão Sensível

 O olfato desempenha um papel crucial na vida cotidiana das pessoas, sendo uma das formas mais poderosas de estímulo sensorial. Para muitas pessoas com autismo, estímulos olfativos podem ser intensamente amplificados. Estudos indicam que indivíduos autistas podem ter uma sensibilidade maior aos cheiros, o que pode resultar em reações adversas a perfumes e outros odores fortes, como observamos nos estudos a seguir:

Principais Estudos sobre Hipersensibilidade Olfativa no Autismo

  1. Estudo de Ashwin et al. (2014)
    Pesquisadores britânicos avaliaram a sensibilidade olfativa de 17 homens autistas e 17 neurotípicos utilizando o "Alcohol Sniff Test" (AST). Os participantes autistas detectaram o odor a uma distância média de 24,1 cm, enquanto os neurotípicos o fizeram a 14,4 cm, indicando uma sensibilidade olfativa significativamente maior nos indivíduos com TEA.

  2. Estudo do Instituto Weizmann de Ciência (2015)
    Cientistas israelenses observaram que crianças autistas não ajustavam sua respiração ao serem expostas a odores desagradáveis, ao contrário de crianças neurotípicas que rapidamente interrompiam a inalação. Essa ausência de resposta automática sugere uma diferença na forma como o cérebro autista processa estímulos olfativos.

  3. Revisão de Ben-Sasson et al. (2013)
    Uma revisão de literatura revelou que 98% dos indivíduos com TEA apresentam alguma forma de hipersensibilidade sensorial, incluindo a olfativa. Essas alterações podem impactar negativamente a interação social e o bem-estar emocional dos afetados.

  4. Estudo de Costa (2020)
    Uma pesquisa realizada com uma população não clínica identificou que traços autistas, como atenção aos detalhes, e níveis de ansiedade somática influenciam a discriminação olfativa. Isso sugere que mesmo indivíduos sem diagnóstico formal de TEA podem apresentar variações na percepção de odores relacionadas a traços autistas.

Perfumes e Autismo: Reações Sensoriais

 Perfumes, em particular, contêm uma mistura de substâncias químicas e fragrâncias que podem provocar reações negativas em indivíduos com autismo, lembrando que não são todos.  Alguns dos efeitos comuns incluem:

  • Irritação e desconforto: Cheiros fortes podem causar dor de cabeça, desconforto e até mesmo crises de ansiedade.

  • Sobrecarga Sensorial: O cérebro de pessoas com autismo pode ter dificuldade em filtrar estímulos sensoriais, tornando perfumes um agente desencadeador de uma sobrecarga sensorial.

  • Comportamentos Desafiadores: Em alguns casos, os indivíduos podem demonstrar comportamentos desafiadores, como gritar ou se afastar, como forma de lidar com o desconforto causado pelos perfumes.

Como Minimizar os Efeitos dos Perfumes no Autismo

 Embora o impacto dos perfumes em pessoas com autismo possa ser negativo, existem estratégias que podem ajudar a minimizar os efeitos:

  • Escolha de Fragrâncias Neutras ou Naturais: Optar por perfumes com fragrâncias mais suaves ou produtos sem fragrância pode ser uma solução eficaz.

  • Evitar Produtos Com Ingredientes Químicos: Perfumes com substâncias químicas agressivas podem causar irritações. Produtos naturais e orgânicos são opções mais seguras.

  • Testar Sensibilidade Antes de Usar: Realize testes com pequenas quantidades de fragrância para avaliar a resposta sensorial de indivíduos autistas.

  • Criar Ambientes Com Odor Neutro: Em casa ou em espaços de trabalho, evite o uso excessivo de perfumes e aromatizantes que possam gerar desconforto.

Conclusão

 Embora os perfumes possam ser uma forma prazerosa de expressão e bem-estar para muitas pessoas, é essencial considerar os impactos sensoriais que eles podem ter em indivíduos com autismo. Entender as sensibilidades e encontrar alternativas adequadas pode promover um ambiente mais saudável e confortável para todos. 

A questão é sempre Respeitar o outro independente de gostar ou não de perfumes.


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13 janeiro 2025

A Força de Dizer NÃO: O Poder Transformador dos Limites

 



A Conexão Emocional

Gatilho emocional: contar uma história pessoal ou fictícia que ilustre o impacto de não saber dizer “não”.
"Imagine um dia em que você acorda, olha para o espelho e percebe que viveu anos da sua vida agradando os outros, mas negligenciando a si mesmo. Foi o que aconteceu comigo (ou com fulano). Durante anos, disse 'sim' para tudo, até que um dia percebi que o maior 'não' da minha vida era para mim mesmo."

Parte 1: O NÃO É UM SIM PARA VOCÊ

Conceito-chave: Mostrar que dizer “não” para os outros é dizer “sim” para sua saúde emocional, mental e física.

  • Exemplo prático: “Quantas vezes você já aceitou algo que não queria, e isso custou sua paz? Agora pense: e se você tivesse escolhido a sua paz?”

  • Participação do público: peça que reflitam sobre algo que fizeram recentemente por obrigação e o impacto disso.

Parte 2: O NÃO CURA RELAÇÕES TÓXICAS

Gatilho emocional: histórias de pessoas que aprenderam a dizer “não” e transformaram suas vidas.

  • Exemplo fictício: “Joana vivia sobrecarregada no trabalho porque tinha medo de parecer incompetente. Quando ela aprendeu a dizer 'não', descobriu algo mágico: o respeito dos outros aumentou.”

  • Insights importantes:

    1. Dizer “não” educa as pessoas sobre os seus limites.

    2. A verdade, mesmo desconfortável, é sempre melhor que a falsa aceitação.

Parte 3: O NÃO COMO UMA FORÇA POSITIVA

Transformação emocional: Ajude o público a ver o "não" como um presente.

  • Citação marcante: "Seu 'não' é uma bússola que aponta para onde seu 'sim' deve ir."

  • Atividade prática: Peça para que cada pessoa mentalize algo que precisa recusar e imagine o alívio que sentirá ao fazer isso.

Deixe o NÃO MUDAR SUA VIDA

Fechar com impacto:
"Hoje, quero que você saia daqui com coragem. Dizer ‘não’ não é egoísmo, é amor-próprio. Da próxima vez que você hesitar, lembre-se: cada ‘não’ bem colocado constrói a vida que você merece."


  • Dê aos participantes um “desafio do NÃO”: durante a próxima semana, estabeleça um limite ou diga “não” para algo que vai contra o que você realmente deseja.


  • Use imagens de impacto (um copo transbordando para representar esgotamento, por exemplo).

  • Finalize com uma frase de impacto no telão:
    "Aprender a dizer não é a melhor maneira de dizer sim para quem você realmente é."






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Como Lidar com o Cansaço de Ser Autista Adulto?


 

Como Lidar com o Cansaço de Ser Autista Adulto?

O Peso Invisível do Autismo Tardio

Se você é adulto e foi diagnosticado com autismo tardiamente, provavelmente já sentiu o cansaço invisível de ser quem você é. Esse cansaço não é só físico, mas também mental e emocional. Ele é muitas vezes acumulado ao longo de uma vida tentando se encaixar em um mundo que não compreende o seu jeito de ser. Você se cansa de tentar se ajustar, de entender as regras não ditas, de navegar pelas sobrecargas sensoriais, e de lidar com as expectativas do mundo exterior.

Hoje, vamos explorar como lidar com esse cansaço. Não com fórmulas mágicas, mas com estratégias práticas baseadas em ciência, exemplos do dia a dia e, claro, empatia. Vamos conversar sobre como encontrar equilíbrio e, o mais importante, como usar o autismo a seu favor para reduzir o impacto do cansaço.


1. Entendendo o Cansaço: Por Que Ele Acontece?

Para entender como lidar com o cansaço, é importante primeiro entender o que está acontecendo no seu cérebro. A sobrecarga sensorial, a necessidade de camuflar comportamentos para se adaptar a normas sociais, e o esforço contínuo para se comunicar de maneira eficaz são fatores que contribuem para um cansaço que não é visível para quem está ao seu redor.

Estudo científico:

  • Happe & Frith (2021) mostram que o autismo é frequentemente caracterizado por um "esforço de adaptação" constante, o que leva a um desgaste cognitivo significativo, especialmente para adultos diagnosticados tardiamente. Isso acontece porque o cérebro autista processa informações de maneira diferente e muitas vezes mais intensa do que o cérebro neurotípico.

Exemplo prático:
Você vai a um evento social e sente como se estivesse “ligado” o tempo inteiro. Cada conversa, cada som, cada movimento no ambiente exige um esforço extra para processar tudo de forma eficiente. O cansaço vem porque seu cérebro não desliga esse esforço, e no final do evento, você pode se sentir completamente exausto, mesmo que tenha se divertido. Isso é totalmente normal.


2. Estratégia 1: Respeitar Seus Limites e Priorizar o Autocuidado

Uma das maneiras mais eficazes de lidar com o cansaço de ser autista adulto é reconhecer e respeitar seus próprios limites. Sabemos que a sociedade muitas vezes não reconhece que nossos limites existem, e isso pode nos fazer sentir que estamos falhando. Mas a verdade é que nossos limites são uma parte importante da nossa saúde e bem-estar.

Exemplo prático:
Por exemplo, se você sabe que socializar por mais de uma hora te deixa mentalmente exausto, planeje seus encontros para que não ultrapassem esse tempo. Seja claro com amigos e familiares sobre as suas necessidades, e crie um sistema de “escapes” — como uma pausa estratégica para respirar ou dar um passeio.

Além disso, incorpore práticas de autocuidado. Meditação, yoga ou apenas momentos de silêncio podem ajudar seu cérebro a desacelerar e recarregar. A chave é ter a consciência de que respeitar seus limites não é fraqueza, mas sim uma estratégia para evitar o burnout.

Estudo científico:

  • Baron-Cohen et al. (2016) destacam que práticas de mindfulness podem ajudar pessoas autistas a melhorar sua regulação emocional e reduzir o estresse. Implementar momentos de relaxamento consciente pode fazer uma enorme diferença.

3. Estratégia 2: Comunicação Aberta e Aceitação de Suporte

A segunda estratégia é se comunicar abertamente sobre suas necessidades e buscar apoio onde for necessário. Muitas vezes, o cansaço é exacerbado pela sensação de que você está sozinho ou não tem espaço para ser quem você é. A comunicação aberta com colegas de trabalho, amigos e familiares pode aliviar esse fardo.

Exemplo prático:
Se você trabalha em um ambiente altamente dinâmico e sente que precisa de pausas frequentes, seja honesto com seu supervisor ou colegas. Explique, de forma simples, que você precisa de tempo para reprocessar informações ou lidar com a sobrecarga sensorial. Ao fazer isso, você não só se ajuda, mas também ajuda os outros a compreenderem e respeitarem suas necessidades.

Estudo científico:

  • Myles et al. (2007) sugerem que adultos autistas diagnosticados tardiamente se beneficiam enormemente da criação de ambientes de apoio tanto em contextos sociais quanto profissionais. A aceitação do suporte contribui diretamente para a redução do estresse.


4. Estratégia 3: Encontrar sua "Zona de Conforto" e Usar Suas Forças

O cansaço que sentimos também está relacionado à pressão de viver em um mundo que não foi feito para nós. A sociedade não foi estruturada para acomodar nossas necessidades sensoriais, emocionais e sociais. Então, por que não criar sua própria "zona de conforto"?

Exemplo prático:
Se você sabe que determinados ambientes ou atividades aumentam seu cansaço, escolha atividades que não o sobrecarreguem. Se for possível, trabalhe de casa ou em um ambiente mais silencioso. Se você é uma pessoa visual, por exemplo, crie um ambiente onde você possa usar sistemas de organização visuais que ajudem a reduzir o estresse.

A ideia é entender onde estão suas forças — talvez em um trabalho criativo ou analítico — e se concentrar em cultivá-las. Quanto mais você foca em seus pontos fortes, menos você se sente exausto tentando se adaptar a um mundo que não entende o seu jeito de ser.

Estudo científico:

  • Happé et al. (2016) demonstram que, ao focar nas áreas de interesse e habilidade de um adulto autista, é possível não só aumentar o desempenho, mas também reduzir o cansaço mental e emocional.

5. Motivação: Reescrevendo Sua História

Agora, quero que você pense no seguinte: Você não é seu diagnóstico. O diagnóstico de autismo é apenas uma parte de quem você é, e não define toda a sua vida. Ao reescrever sua história, você pode começar a ver o autismo não como um fardo, mas como uma característica que molda suas experiências de maneira única.

Exemplo prático:
Pense nas dificuldades que você enfrentou, mas também nas vitórias. Quem você se tornou ao longo da sua jornada? Como você superou desafios e encontrou soluções criativas? O autismo pode ser desafiador, mas também é uma fonte de força quando você aprende a honrá-lo e a usá-lo ao seu favor.

Estudo científico:

  • Baker et al. (2019) enfatizam que a ressignificação do diagnóstico e a aceitação das próprias características são essenciais para a saúde mental e o bem-estar emocional de adultos autistas.

Conclusão: O Cansaço Não Define Você

Lembre-se: o cansaço não define quem você é. Ele é apenas um sinal de que você precisa ajustar sua abordagem, respeitar seus limites e buscar apoio. Não se culpe pelo cansaço. O importante é se permitir cuidar de si mesmo, respeitar suas necessidades e encontrar formas de viver com mais equilíbrio. Você tem o direito de ser autêntico, de descansar, de buscar suporte e de viver uma vida plena. E, acima de tudo, você merece viver com mais leveza.

Referências:

  • Baron-Cohen, S., et al. (2016). Mindfulness and Autism: A Study of Emotional Regulation.

  • Happe, F., & Frith, U. (2021). The Understanding of Autism in Adults: Challenges and Advances.

  • Myles, B. S., et al. (2007). Practical Strategies for Adults with Autism.

  • Baker, M., et al. (2019). Rewriting Your Autism Story: Self-Advocacy and Acceptance.


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Como Lidar com Meu Amigo Autista, Já que Não Sou Autista



Como Lidar com Meu Amigo Autista, Já que Não Sou Autista


Criando Conexão e Empatia

Fala inicial:
“Você já parou para pensar que, em um mundo tão diverso, entender o outro é uma das nossas maiores missões? Hoje, vamos mergulhar no universo de adultos autistas e descobrir como podemos ser aliados, amigos e apoiadores reais. Mas antes de começar, deixe-me compartilhar uma história.”

Gancho emocional:
“Há alguns anos, conheci o Marcos. Ele é autista e, no início, nosso relacionamento era um desafio. Eu achava que não sabia como agir. Um dia, Marcos me disse: ‘Você não precisa me entender completamente, só precisa me ouvir e respeitar meu tempo.’ Essa frase mudou minha perspectiva. Vamos aprender juntos como fazer isso hoje.”

Citação inspiradora:
“Como disse Carl Rogers, fundador da psicologia humanista: ‘Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro, e não o nosso.’ Hoje, o convite é para que vejamos com novos olhos.”


Entendendo o Universo Autista

Fala inicial:
“O que é autismo? Por que é tão importante entender que cada autista é único? Segundo o DSM-5, o Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por desafios em comunicação e interação social, mas as manifestações vão muito além de definições técnicas.”

Citação científica:
“De acordo com um estudo publicado na revista Nature Reviews Neuroscience (2019), o cérebro de uma pessoa autista processa informações de maneira mais detalhada, muitas vezes levando a uma sensibilidade maior a sons, luzes ou interações sociais.”

Gancho reflexivo:
“Imagine como seria viver em um mundo onde as luzes piscam incessantemente, os sons nunca param e cada conversa parece um quebra-cabeça. Agora, pense: o que você faria se fosse seu amigo enfrentando isso?”

Tópicos principais:

  1. Diversidade no espectro: “Nenhum autista é igual ao outro. Há aqueles que têm grande facilidade em algumas áreas e dificuldades em outras. Nosso desafio é reconhecer e respeitar essas diferenças.”

  2. Empatia ativa: “Não é sobre sentir pena, mas sobre estar presente de forma verdadeira. Pergunte: como posso ajudar?”

  3. Comunicação clara: “Muitos autistas preferem comunicação direta. Evite ironias ou mensagens implícitas; seja simples e objetivo.”


O Que Fazer e O Que Evitar

Fala inicial:
“Agora que entendemos melhor o universo autista, vamos falar sobre a prática: o que você pode fazer para criar um ambiente acolhedor e o que definitivamente deve evitar.”

Tópico 1: Como agir em momentos de crise

  • Fazer: “Dê espaço e reduza estímulos. Se puder, leve a pessoa para um ambiente mais tranquilo.”

  • Evitar: “Nunca diga: ‘Você está exagerando’ ou tente forçar a pessoa a se acalmar rapidamente.”

  • Exemplo real: “Uma amiga minha costuma levar seu fone de ouvido em eventos, e isso a ajuda a evitar crises. Respeitar essas adaptações é essencial.”

Tópico 2: Construindo conexões reais

  • Fazer: “Respeite o tempo da pessoa e celebre pequenas conquistas no relacionamento.”

  • Evitar: “Evite comparar o comportamento do seu amigo autista com o de pessoas neurotípicas. Cada jornada é única.”

Tópico 3: Linguagem inclusiva

  • Fazer: “Use termos respeitosos e pergunte como a pessoa prefere ser chamada. Para muitos, ‘pessoa autista’ é preferível a ‘pessoa com autismo’.”

  • Evitar: “Evite infantilizar ou romantizar a condição.”

Gancho motivacional:
“Como disse Brené Brown: ‘A empatia é o antídoto para a vergonha.’ Ao sermos empáticos, não apenas ajudamos nosso amigo autista, mas também crescemos como seres humanos.”


Histórias que Inspiram e Práticas para o Dia a Dia

História motivacional:
“Deixe-me contar sobre a Ana. Ela trabalha em uma empresa de tecnologia e, como autista, enfrentou muitos desafios. Seu chefe, ao aprender sobre autismo, criou espaços sensoriais e ajustou a comunicação da equipe. Hoje, Ana lidera projetos de impacto global. Isso não é apenas inclusão, é colaboração verdadeira.”

Atividade interativa:

  • Peça ao público para imaginar uma situação onde podem aplicar o que aprenderam hoje e compartilhem com a pessoa ao lado.

Tópicos para aplicação:

  1. Respeitar espaços individuais.

  2. Promover ambientes acolhedores, como escritórios com menos ruído.

  3. Aprender a ouvir mais do que falar.

Citação de encerramento:
“Como disse Maya Angelou: ‘As pessoas esquecerão o que você disse, esquecerão o que você fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir.’ Vamos garantir que nossos amigos autistas se sintam acolhidos, respeitados e compreendidos.”


Convite para Ação

Fala final:
“Agora é com vocês! O que vocês aprenderam hoje que podem aplicar imediatamente? Compartilhem suas reflexões e ideias com quem está ao seu lado e levem isso para o mundo lá fora. E lembrem-se: empatia não transforma apenas o outro, mas também a nós mesmos.”

Chamada à ação:
“Se essa palestra te tocou de alguma forma, compartilhe sua experiência nas redes sociais e marque um amigo. Vamos espalhar essa mensagem juntos!”

Finalização com impacto:

  • Frase marcante: “Autismo não é limitação; é diversidade. E juntos, somos mais fortes.”

Autora : Karine Albenize Dos Santos Autista nível 2 de suporte e sem filtro.


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